segunda-feira, 9 de setembro de 2013

NA TERCEIRA REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO A DIRETORIA SÓ DISSE O NÃO, RENEGANDO O FUNCIONALISMO DO BANPARÁ

Mais uma rodada de negociação foi feita sem nenhum resultado
Todos os pedidos das Cláusulas Econômicas registrados na Minuta de Reivindicações, foram solenemente negados pela diretoria do Banco na mesa de negociações de hoje, 09/09.


A Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, abriu sua primeira fala na reunião cobrando uma resposta sobre o pedido do retorno do tíquete extra no valor de 5 mil reais, que a AFBEPA está defendendo.
A diretora administrativa foi taxativa quando respondeu que nem discutirá o retorno do tíquete extra. Kátia Furtado afirmou que a PLR é um direito, que a sobra da PLR, que é o tíquete, é dinheiro nosso!

Bastante indignada, Kátia prosseguiu sua intervenção, mas não sem antes afirmar veementemente: "jamais abriremos mão de lutar e reconquistar nosso tíquete extra, inclusive com a força da greve, porque a dureza da direção do Banco está nos empurrando."



Foi debatido, também,  o artigo 19 da Minuta que tratava da incorporação da Comissão de 10%, a cada ano trabalhado, até a totalização de 100%.
Para a AFBEPA, trata-se de uma questão não apenas técnica, já contemplada na súmula 272 do TST, mas a principal defesa é pelo viés humano, porque cada trabalhador dedica um grande tempo de sua vida à empresa e precisa assegurar uma estabilidade financeira. Porém, a Dirad afirmou que essa cláusula não será garantida.



Nas demais questões, todas relativas às cláusulas sociais, que tanto o Sindicato como o Banco priorizaram no debate, como a ampliação do período de amamentação, abono atividade física, destituição de assediador, nem nesses pontos a Dirad se dispôs a negociar. Afirmou que será apenas o que vier da mesa rebaixada da Fenaban.



Como no ano passado, este ano sentimos também, com tristeza, o endurecimento, o não reconhecimento do esforço e dedicação dos bancários e bancárias que trabalham cansados, exaustos muitas vezes, para garantir os lucros e resultados que a diretoria ostenta, sem lembrar os braços e as mentes que os constroem. 
O desrespeito e a desvalorização para com a vida é a marca que vai se consolidando cada vez mais dessa diretoria, formada por funcionários, que esqueceram da realidade de ser bancário, mas que um dia, voltarão a seus postos de origem, quando se acaba o final do mês e só o que cresce é o endividamento e a insegurança.



A AFBEPA repudia as atitudes que jogam na lama as vidas dos bancários e bancárias do Banpará. Sinceramente, não merecemos o desprezo que essa diretoria nos impõe, exatamente no momento em que estamos no nosso direito de debater as melhorias salariais que tanto precisamos e de retomar um direito que nos foi injustamente sequestrado, que é o nosso tíquete extra.



Por isso, colegas bancários e bancárias, todos à ASSEMBLÉIA, dia 12 de setembro, no Sindicato, para deliberar pela greve a partir do dia 16/09. Essa é a nossa resposta digna, corajosa e altiva à essa diretoria, porque respeito não se mendiga, se garante é com firmeza.



NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!










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Um comentário:

Anônimo disse...

Se publicarem, ótimo. Não merecemos ser dirigidos por uma administração arbitrária, nazista e cheia de nhem-nhem-nhem. Não precisaríamos perder mais tempo em mesas inúteis e debochadas. Vamos aguardar as assembléias nacionais do dia 12 e deflagrar uma greve inesquecível sobre esses tiranos, e que chegue até o Círio, para deixar a população à míngua por culpa exclusiva dessa atual diretoria do Banpará, que tb não passa de meros funcionários, que amanhã estarão de volta às caderinhas de alguma superintendência.